domingo, 10 de maio de 2009

Versos Dispersos




O tempo passou tão depressa
e nem pude perceber,
que era apenas promessa,
o que nunca irei esquecer.

Sonho perdido e distante,
esperança tão fugaz,
amor que doei confiante,
mas que não retorna jamais.

Vigília e amarga solidão,
na longa noite vazia,
tristeza de um coração,
que bate em lenta agonia.

Saudade que dói intermitente,
em minh'alma aprisionada,
paixão que machuca a gente,
no silêncio da madrugada.

Olhar meigo e sedutor,
voz terna e melodiosa,
primavera sempre em flor,
mulher de lábios de rosa.

Prenda minha caprichosa,
que amei sem vacilar,
que por ser maravilhosa,
brilha mais que o luar.

Página de um poema,
na longa estrada perdido,
paixão que é sempre o tema,
de um amor esquecido.

Canção que nunca se esquece,
perfume suave e embriagador,
mãos sempre unidas em prece,
rogando por um grande amor.

Relógio marcando o tempo,
até o derradeiro final,
de uma vida de tormento,
e desilusão sem igual.

Versos dispersos na história,
sonhos perdidos na amplidão,
flores que cobrem a memória,
de um sofrido coração.

Amargura de um olhar,
que sempre me acompanhou,
por pretender conquistar,
alguém que nunca me amou.

Retrato que lembra a saudade,
dos tempos que acreditei,
que para alcançar a felicidade,
era só amar como te amei.





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Falcão S.R - RJ


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