A noite vai passando lentamente
Na janela, vejo os clarões da tempestade
O aroma do teu perfume pairandono ar
Só o que me resta é a solidão e a saudade.
Não sei com quem andas, onde estás,
Nem mesmo se voltarei a te encontrar
Porém, tenho a certeza de querer-te sempre mais
E em vigília, passo as noites por te amar.
Em meu leito vejo marcas de teu corpo
E acaricio o calor da chama ardente
Num desvario de paixão e quase louco
Beijo o travesseiro onde repousaste mansamente.
A chuva cai como as lágrimas de m'alma
Sinto frio, tédio e silêncio
Busco numa prece minha paz tão rara
E quanto mais rezo, mais em ti penso.
De repente, não sinto o pulsar do coração
Confuso, nem sei mais como na vida prosseguir
Porem, na força do amor retomo a razão
E dou-me conta que o levaste ao partir.
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Falcão S.R - RJ
www.luzdapoesia.com
Pois é menino poeta, amor é delírio sempre...
ResponderExcluirMuito lindo Falcão!
Com carinho
Sandra Lúcia
Que linda poesia delirante, o amor é sempre o causador de delirios, saudade e solidão e como doí,mas gostei de montão.
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