sábado, 8 de setembro de 2007

Amor e Delirio


A noite vai passando lentamente
Na janela, vejo os clarões da tempestade
O aroma do teu perfume pairandono ar
Só o que me resta é a solidão e a saudade.


Não sei com quem andas, onde estás,
Nem mesmo se voltarei a te encontrar
Porém, tenho a certeza de querer-te sempre mais
E em vigília, passo as noites por te amar.


Em meu leito vejo marcas de teu corpo
E acaricio o calor da chama ardente
Num desvario de paixão e quase louco
Beijo o travesseiro onde repousaste mansamente.


A chuva cai como as lágrimas de m'alma
Sinto frio, tédio e silêncio
Busco numa prece minha paz tão rara
E quanto mais rezo, mais em ti penso.


De repente, não sinto o pulsar do coração
Confuso, nem sei mais como na vida prosseguir
Porem, na força do amor retomo a razão
E dou-me conta que o levaste ao partir.




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Falcão S.R - RJ

www.luzdapoesia.com

2 comentários:

  1. Pois é menino poeta, amor é delírio sempre...
    Muito lindo Falcão!
    Com carinho
    Sandra Lúcia

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  2. Que linda poesia delirante, o amor é sempre o causador de delirios, saudade e solidão e como doí,mas gostei de montão.

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